Crítica | As Boas Maneiras
O cinema de horror está ganhado seu lugar no mercado nacional. Produções do gênero ganham cada vez mais espaço entre realizadores, colocando o folclore num contexto urbano e moderno. Como ocorre em As Boas Maneiras, que estreia nesta quinta-feira, 07 de junho, em circuito nacional. A trama que toca em um estilo pouco trabalhado no cinema local, o lobisomem, mito trazido pelos europeus que foi incorporado ao Folclore Brasileiro e com o tempo ganhou seu próprio formato em lenda.
A trama é diferente do que o espectador está acostumado a assistir e se passa em dois momentos distintos, ambos ambientadas no centro urbano de São Paulo. A protagonista Clara (Izabél Zuaa) é uma enfermeira simples que consegue emprego como empregada doméstica de Ana (Marjorie Estiano) uma misteriosa jovem gravida que por motivos misteriosos se afasta da família e de sua cidade de origem.
Logo nos primeiros minutos, o espectador é levado a imaginar o óbvio em relação a complicada gravidez de Ana e sua mudança para são Paulo, o que mais tarde é revelado de uma forma bem simples e sem rodeios. Ana cometeu adultério e grávida de um filho bastardo, foi rechaçada pela família e comunidade onde vivia. Um clima de mistério em torno desse fato e de uma arma que acompanha a personagem leva o público a crer que o pai do filho de Ana é um lobisomem, mas a presença de um padre como o próprio e sugerida durante uma animação que retrata o causo contado pela moça. Os dias seguem e Clara começa observar comportamentos estranhos da jovem em relação ao calendário lunar, nesse meio tempo uma relação amorosa sem muito nexo entre as duas acaba ocorrendo.
Até que finalmente Ana dá a luz a uma criatura e uma tragédia finaliza o primeiro ato. Anos se passam e surge uma nova Clara, desta vez trabalhando em uma farmácia e cuidando de um menino de sete anos, trata-se de Joel (Miguel Lobo). A mudança de fase é brusca e confusa mantendo o espectador cheio de questionamentos em relação ao que foi feito em relação a Ana e o garoto criado por Clara.
O filme prossegue mostrando a dura realidade do convívio de Clara e Joel com e uma maldição que afetam a vida de ambos. Mas ainda está envolvido em uma confusão com a morte de um personagem e a falta de aprofundamento do restante.
Há pouca naturalidade entre os integrantes do elenco mirim e passagens totalmente sem sentindo que poderiam ser mais elaboradas.
O destaque vai para a maquiagem e os efeitos visuais e especiais. Principalmente em relação a criatura horrenda, o lobisomem. Esses efeitos espetaculares beiram a perfeição e, apesar de conter muitas referências a filmes clássicos do gênero, talvez a trama fizesse mais sentido no contexto rural.
Embora se perca em uma série de incoerências, apresenta um ponto de vista diferente do que o de costume, em relação a lenda do lobisomem. O filme apresenta um desfecho tão confuso, quanto sua introdução.
O filme prossegue mostrando a dura realidade do convívio de Clara e Joel com e uma maldição que afetam a vida de ambos. Mas ainda está envolvido em uma confusão com a morte de um personagem e a falta de aprofundamento do restante.
Há pouca naturalidade entre os integrantes do elenco mirim e passagens totalmente sem sentindo que poderiam ser mais elaboradas.
O destaque vai para a maquiagem e os efeitos visuais e especiais. Principalmente em relação a criatura horrenda, o lobisomem. Esses efeitos espetaculares beiram a perfeição e, apesar de conter muitas referências a filmes clássicos do gênero, talvez a trama fizesse mais sentido no contexto rural.
Embora se perca em uma série de incoerências, apresenta um ponto de vista diferente do que o de costume, em relação a lenda do lobisomem. O filme apresenta um desfecho tão confuso, quanto sua introdução.
Assista ao trailer:
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