Crítica | Annabelle 3: De Volta Para Casa
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📷 Warner Bros. Pictures |
Ela está de volta! E dessa vez acompanhada com um
verdadeiro exército de espíritos e assombrações. Estas são as características da boneca mais
famosa no universo do horror atual em Annabelle 3: De Volta Para Casa, que traz a ideia de como o Conjuringverso se expandiu, estreia
nesta quinta-feira, 27 de junho, nos cinemas brasileiros. Este é o terceiro longa-metragem da boneca que
apareceu pela primeira vez em 2013, no filme Invocação do Mal e ganhou uma
franquia própria em 2014, que vale salientar, não estavam
agradando ao público, nem a crítica e a pergunta que todos fazem é o que esperar
da nova produção?
O filme se passa nos eventos que vieram após os vistos em Invocação
do Mal (2013), depois que os Warren pegam Annabelle, ainda no caminho de
casa ela já mostra seu nível de periculosidade, o que leva o casal a deixar o "brinquedo" enclausurado em um armário sagrado, dentro de seu famoso museu. Precisando
viajar, Ed e Lorraine deixam sua filha aos cuidados de uma babá com boas
intenções e uma amiga curiosa que pretende bisbilhotar o museu de forma
imprudente, libertando acidentalmente a boneca Annabelle e outras entidades
contidas no local.
O filme deixa a impressão de ter servido para apresentar
novas entidades ao espectador. O roteiro é bem previsível, mas a atmosfera da trama mantém ele na média. A direção acerta ao criar um clima sinistro e obscuro, sem abusar do jump scares.
Existem cenas muito boas que mantém uma tensão equilibrada, associada a uma
trilha sonora sutil e extremamente conveniente, os poucos personagens centrais
não são aprofundados mas temos o suficiente para entender e torcer pelos protagonistas ao longo da projeção. O elenco é carismático com atores e atrizes cativantes,
ainda conta com uma palhinha de Vera Farmiga e Patrick Wilson que fazem toda a
diferença no cast, além de abrilhanta-lo.
Um dos defeitos de Annabelle 3: De Volta Para Casa ainda é o exagero e a
previsibilidade que pode cortar o barato em determinadas cenas. Algumas
entidades não ficaram esteticamente bem elaboradas e a trama parece meio
apressada.
Contudo, comparado a desastres mais recentes no Conjuringverso como outros filmes da própria Annabelle e o mais recente A Freira (2018). A Produtora de James Wan elevou a média e preparou um material que tem tudo
para agradar aos fãs da franquia, preparando para o que estar por vir dentro
de um multiverso que parece ainda ter muito o que oferecer.
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