Crítica a série Noturnos
A nova
série do Canal Brasil ‘’Noturnos’’ estreou no dia (21), e também no serviço de
streaming do Globoplay.
A
série com direção de Caetano Gotardo e Marco Dutra, tem como base os textos de
Vinicius de Moraes. A série que mostra uma companhia de teatro que fica presa
durante uma tempestade no Rio de Janeiro, e que pra passar o tempo resolve
começar a conta histórias de terror para passar o tempo.
As
histórias que vão evoluindo durante os episódios, e fazem uma ligação com a
história brasileira, sendo a primeira sobre a época da colonização, a segunda
sobre a escravidão, e vai seguindo essa primícia, que traz por trás de cada
história uma crítica social muito bem colocada, e os assuntos inacabados entre
os colegas vão sendo retratado o que torna a situação ainda mais pesada.
Os
contos seguem um ritmo bem pesado, com violência e formas que deixam um impacto
no espectador, algumas das histórias mostram detalhes necessários com o
episodio do Morto Vivo, que possuem um teor do fantástico e passa também por
outros subgêneros do terror, variando entre um thriller psicológico e o gore,
que acabam sendo um dos pontos positivos da série.
Assim
também como a atuação impecável dos atores dando a série e a trama uma dinâmica
muito boa, além do elemento da música dentro dos episódios, e a fotografia da
serie também, trás uma boa ambientação, para as histórias contadas.
Porém
a série nos dos últimos episódios acaba seguindo um ritmo cansativo, e acaba
ficando repetido, mesmo sobre a ótica de um diretor diferente em casa episódio,
deixando uma sensação entediante para quem está assistindo. E outro ponto
negativo é a questão de enquadramento pecar em alguns momentos, tirando o
elemento do zoom, necessário em alguns momentos, para dá uma ênfase nos
sentimos que os atores queriam passar durante a cena.
Ainda
assim, ‘’Noturnos’’ é uma serie boa pra quem está procurando algo do gênero de
terror e sendo uma produção brasileira, ainda mais sendo a primeira produção
original do Canal Brasil, ela merece os parabéns.
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